As inscrições para a 5ª edição do Prêmio Controversas de Jornalismo, do Departamento de Comunicação Social da UFF, já estão abertas e vão até 20 de novembro. Estudantes de Comunicação Social (habilitação Jornalismo) e Jornalismo, além de alunos que cursaram disciplinas nesses cursos, podem concorrer nas categorias Reportagem, produzidas em diferentes mídias, e Fotojornalismo.
A equipe de produção vai oferecer um troféu, com design do
professor Ildo Nascimento, que é responsável pela programação visual do
Controversas, e um prêmio surpresa. O regulamento está disponível aqui no blog do evento.
A cerimônia de premiação vai acontecer no último dia da próxima
edição do Controversas, 7 de dezembro. O evento existe desde 2010 e foi criado
pelo Departamento de Comunicação com os objetivos de fomentar discussões sobre
o mercado de trabalho e estimular os alunos a se desenvolverem
profissionalmente.
“O evento tem se caracterizado pela forte troca de experiências e
inquietações entre jornalistas, alunos e professores da UFF. Já o prêmio acaba
funcionando como um complemento às palestras e debates, no reforço à formação
dos alunos. O objetivo é incentivar a produção dos estudantes e
reconhecer os melhores trabalhos que estão sendo realizados no curso”, explica
a professora Larissa Morais, coordenadora do evento e do prêmio.
“O Controversas se tornou um acontecimento tradicional do
calendário acadêmico dos estudantes de Jornalismo. O evento é Aguardado com
anseio durante o período letivo e revigora o clima entre os alunos e
professores, preenche os corredores e estimula a produção e nossa inserção no
mercado de trabalho”, opina a estudante Luanna Leal, que está participando da
equipe de produção.
A ideia de criar a premiação foi de um ex-aluno, Mário Cajé,
atualmente jornalista da Globonews. A professora Larissa Morais conta que ele
fazia parte da produção do Controversas e trabalhou muito pela realização da
primeira edição do Prêmio. “Cada grupo de alunos deixa sua contribuição, e essa
é uma das características mais bacanas desse projeto”, acrescenta Larissa.
Em 2016 o primeiro lugar do prêmio foi para a aluna Bárbara da
Silva Queiroz, na época no 4º período, com a matéria “Legado da Exclusão”,
sobre a remoção de moradores para as obras das Olimpíadas de 2016. O segundo
lugar foi para os alunos Bruno Mouro e Lucas Alves, com a matéria “Notícias
Falsas”, que aborda a forma como os boatos disseminados na internet conseguem
ganhar espaço nos grandes veículos.
E o terceiro lugar ficou com a aluna Camilla Gonçalves, que
analisou como o crime ambiental de Mariana afetou a cidade vizinha Governador
Valadares. Em razão dos muitos elogios para a reportagem “Precisamos falar
sobre suicídio”, produzida por Renan Castelo Branco, o júri decidiu conceder
uma menção honrosa ao aluno.
Em 2017 o Prêmio aceita reportagens produzidas para veículos
impressos, web, rádio e tevê, que serão julgadas por um júri de profissionais
com experiências em diversas mídias. O grupo é formado pelos jornalistas Aydano
André Motta, que foi do Globo por mais de 20 anos hoje atua como free-lancer;
Che Oliveira, repórter da CBN, e Juliana Dal Piva, subeditora da Agência Lupa.
Já na categoria Fotojornalismo, o júri terá os fotógrafos Dante
Gastaldoni, professor aposentado da UFF; Luiz Guilherme Fernandes, professor da
Escola de Imagem; e Fábio Caffe, do Programa Imagens do Povo e integrante do
Coletivo Multimídia Favela em Foco.
As duas primeiras devem ter sido feitas individualmente ou
em dupla, enquanto as reportagens para telejornal e radio podem ser feitas
individualmente ou em grupo de até 6 alunos. Por último, fica a opção de
fotografia jornalística, que só aceita produções individuais.
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